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Obesidade em Portugal

 

Embora seja reconhecida como doença crónica em Portugal desde 2004, a obesidade continua a registar um aumento entre a população portuguesa.

De acordo com Instituto Nacional de Estatística, em 2020 mais de metade da população portuguesa com 18 anos ou mais, sendo a percentagem referente de 53%, tinha excesso de peso ou obesidade.

Quanto à obesidade infantil, em 2019, 11,9% das crianças apresentavam obesidade e 29,7% excesso de peso (incluindo obesidade).

Números preocupantes que estão, entre outras causas, ligados a hábitos de vida mais sedentários e à transformação dos hábitos alimentares.

 

O que é a obesidade?

Segundo a Organização Mundial de Saúde a obesidade e excesso de peso são definidos como uma acumulação anormal ou excessiva de peso, que podem apresentar riscos para a saúde.

A obesidade é uma doença crónica e multifatorial que surge do balanço energético positivo, isto é, a quantidade de calorias ingerida é superior à quantidade despendida, a diferença é armazenada no organismo sob a forma de gordura.

 

Como se desenvolve?

Normalmente, a obesidade tem origem numa combinação de fatores hereditários, como a predisposição genética, juntamente com uma dieta rica em gorduras e açúcares e pouca atividade física. Contudo, existem outros fatores que podem levar ao desenvolvimento de obesidade, tais como:

  • Patologias (doenças);
  • Alterações hormonais;
  • Medicação;
  • Diminuição da dopamina;
  • Psicológicos.

Obesidade em Portugal

 

Avaliação de peso

Habitualmente é através do IMC (Índice de Massa Corporal) que se efetua a avaliação do peso, sendo possível verificar se o peso está dentro do valor ideal para a altura.

O IMC é calculado através da divisão entre o peso (em kg) e a altura ao quadrado (em metros), ou seja, Peso (kg) / Altura (m)2.

Deste modo, o peso pode ser classificado de acordo com o valor obtido:

Classificação IMC (Kg/m2)
Baixo peso < 18,5
Peso normal 18,5 – 24,9
Excesso de peso 25 – 29,9
Obesidade grau I (Moderada) 30-34,9
Obesidade grau II (Severa) 35-39,9
Obesidade grau III (Mórbida) > 40

Ainda assim o IMC tem a limitação de ser uma medida bruta, baseada apenas no peso e que não consegue diferenciar a distribuição da gordura e a composição corporal que os indivíduos obesos apresentam.

 

Sintomas e consequências de obesidade e excesso de peso

A obesidade e o excesso de peso podem causar sintomas desconfortáveis, nomeadamente:

  • Diabetes;
  • Colesterol alto;
  • Hipertensão;
  • Falta de ar e dificuldades respiratórias;
  • Dores no corpo;
  • Dermatites e infeções fúngicas;
  • Manchas escuras na pele;
  • Impotência e infertilidade;
  • Apneia do sono;
  • Maior tendência a varizes e úlceras venosas;
  • Ansiedade e depressão.

 

O que fazer para tratar/prevenir

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade são o sedentarismo e os maus hábitos alimentares.

Deste modo, uma alimentação saudável e equilibrada, ajustada às necessidades e estilo de vida do indivíduo constitui um ponto importante na prevenção ou tratamento da obesidade.

Em simultâneo com o processo de alimentação outro ponto importante é a manutenção de um estilo de vida ativo. A Organização Mundial de Saúde recomenda a prática de atividade física, de pelo menos 150 minutos semanais para adultos e 60 minutos diários para as crianças.

 

Em caso de dúvida em relação à sua condição corporal, não hesite contactar-nos. Temos uma equipa qualificada à sua espera para o ajudar.

Joao

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